Financial Times: Britânicos procuram Vistos Gold para Portugal

20 de Outubro, 2016

Vistos Gold para Portugal
O prestigiado jornal económico britânico Financial Times revela que os Britânicos juntam-se à fila para obter um Visto Gold para a Europa e Portugal é um dos destinos preferidos.
Depois do Brexit, os britânicos que querem continuar a circular na Europa como se fosse na sua própria casa, pensam na melhor solução para o fazerem. Aqueles que não têm ancestrais e que não podem pedir dupla nacionalidade, os vistos gold são a melhor forma de conseguirem um passaporte para a circulação na União Europeia. Segundo o jornal, após a recessão global de 2008, os países do sul da Europa, incluindo Portugal, Espanha, Grécia, Chipre e Malta apresentam programas para atrair os tão necessários investimentos, oferecendo “vistos de ouro” através da compra de imóveis. Os preços para os obter começam por exemplo, a partir de apenas 250 mil euros na Grécia.
Paul Williams, director-geral do La Vida, especialistas em investimento imobiliário para os vistos gold, revela que existe um número crescente de pedidos de britânicos que pretendem garantir um ponto de apoio na UE após Brexit. Também Andrew Taylor, vice-presidente da Henley & Partners, a maior agência de oferta em “planeamento de residência e cidadania”, revela que as visitas do Reino Unido para seu site aumentou nove vezes no mês seguinte ao referendo.
Williams refere que normalmente direcciona os clientes à procura de isenção de visto da UE, em vez de um passaporte, para Portugal por causa do custo mais baixo. Uma casa de férias que custa 500 mil euros fornece residência e a cidadania pode ser aplicada depois de seis anos. “O programa já provou ser popular para cerca de 4.000 candidatos aprovados desde que começou em 2012. A maioria são provenientes da China.
A desvantagem é que a cidadania permite ao titular viver e trabalhar apenas em Portugal e os candidatos podem ter mais dificuldade do que pensam para se qualificar para a cidadania plena. O candidato deve falar Português ao nível de uma criança de oito anos de idade e mostrar evidências de integração”.
Além de Portugal, o Financial Times salienta que a Espanha, a Grécia, Chipre e Malta, são boas opções revelando as melhores vantagens de cada um dos mercados e também as desvantagens. Paul Williams refere mesmo que normalmente, os clientes que procuram uma residência e pretendem comprar um apartamento de dois quartos num prédio histórico restaurado no centro de Lisboa ou Madrid, os preços em Portugal encontram-se ainda abaixo do seu pico de 2007, apesar do mercado ter saído do fundo do poço há cerca de 18 meses.
Fonte: http://www.diarioimobiliario.pt
 

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