Empreendimento Grande Hotel em destaque no Público

30 de Abril, 2015

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O Empreendimento Grande Hotel esteve em destaque na edição do Público, exemplo de reabilitação urbana de distinção e de promoção imobiliária no concelho de Cascais.
“O município de Cascais quer tornar-se um dos principais destinos de housing na Europa e, para tal, está apostar forte numa política de regeneração urbana, que é uma das peças centrais contempladas no novo PDM. Atualmente, “o turismo é a principal atividade na economia local de Cascais, mas a nossa estratégia de longo prazo passa também pelo crescimento do housing: queremos ser reconhecidos como um dos melhores destinos para se viver na Europa”, revelou o presidente da autarquia, Carlos Carreira.
E, com isso em vista, “há já bastante tempo que reduzimos drasticamente o número de licenciamentos para construção nova e, desta forma induzindo o repovoamento do centro histórico, a recuperação do património e a captação de novas empresas e empreendedores para o nosso tecido económico”, esclareceu.
De acordo com o autarca, em 2013 foram atribuídas 63 licenças para novas habitações em Cascais, o que traduz um decréscimo significativo de ano para ano. “E não nego que o caminho será mesmo para que tendencialmente nos aproximemos do zero nos próximos anos”. Não é por acaso que “o novo PDM de Cascais, em fase de aprovação, privilegia e muito a regeneração urbana; desde logo por definir novas regras de contenção da malha urbana”.
Sobre o porquê desta opção estratégica, é perentório: “a reabilitação urbana gera uma nova economia, pois promove a fixação do talento, de empresas e da atividade económica; torna as nossas cidades mais competitivas, promove a qualidade de vida dos seus cidadãos e tudo isto com a vantagem acrescida de gerar receitas para o Estado”.
Falando na sessão de encerramento do primeiro dia das Jornadas ATIC, que decorreu no âmbito da II Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, o autarca sublinhou que “em Cascais acreditamos que para todos os desafios globais é preciso encontrar respostas a nível local”, explicando que é esta a filosofia que orienta a estratégia do atual executivo, e que coloca a regeneração urbana no topo das prioridades. Até porque, referiu, “a reabilitação e a regeneração urbana tem tudo para ser um dos grandes eixos de desenvolvimento do nosso país”.
Mas não só. Outra das ambições do executivo de Cascais é que esta nova reforma urbana em curso possa ser também acompanhada pelo input das cidades inteligentes”. Sendo que para isso é essencial que haja uma efetiva “partilha de conhecimentos neste campo” diz Carlos Carreiras, que não acredita “que o segredo continue a ser a alma do negócio” neste campo.
Na opinião do autarca, atualmente estamos a entrar na terceira fase do municipalismo em Portugal, antecedida pelas fases de infraestruturação e de equipamento do território nacional, que decorreram ao longo das últimas décadas. “Acredito que estamos agora a entrar num terceiro ciclo, saindo da fase de hardware para a fase de software, por assim dizer; e que terá de ser a fase mais disruptiva até agora, uma vez que passará por uma mudança de mentalidades”. E é precisamente nesse novo ciclo que a reabilitação urbana irá ganhar cada vez mais força, antevê. Até porque, este processo pressupõe que se passe “de uma estratégia assente em massificação urbana, para uma estratégia assente em três eixos: captar, fixar e desenvolver”.
Procura no mercado de gama alta poderá superar a oferta em breve
Numa altura em que o autarquia dá claro privilégio aos projetos que envolvam reabilitação urbana, em detrimento da construção nova, é provável que em breve a procura de casas para o segmento alto de mercado possa superar a oferta naquela região, garante Rafael Ascenso.
Em declarações ao PI, o sócio gerente da mediadora de luxo Porta da Frente | Christies International Real Estate, explica que “ao contrário de Lisboa, Cascais não tem grande oferta de terrenos ou edifícios para reabilitação. Assim, prevemos que dentro de pouco tempo a procura seja muito superior à oferta, principalmente no mercado dos apartamentos no centro de Cascais, Estoril, Monte Estoril e São João do Estoril. A zona de primeira linha de mar está esgotada e a segunda linha para lá caminha”, garante. Sobre a evolução dos valores praticados neste mercado, o especialista garante que “os preços já recuperaram para os níveis de antes da crise e é natural que continuem a subir”, embora “não em todos os segmentos”.
Em linha com a estratégia de desenvolvimento urbano definida pela autarquia, o empreendimento “Grande Hotel” é um exemplo da nova vaga de promoção imobiliária naquele concelho, tratando-se de “uma reabilitação que vem valorizar em muito o Monte Estoril”, além de que “tem estado a ser vendido no mercado externo a um segmento de clientes com um grande poder de compra”, os quais “irão também contribuir para o desenvolvimento do comércio local”, considera Rafael Ascenso.
Promovido pela Stone Capital, este projeto residencial surge no âmbito da renovação do emblemático Grande Hotel do Monte Estoril, com o qual partilhará um conjunto de equipamentos comuns, caso do ginásio, piscina, sauna, entre outros. O projeto de arquitetura é da responsabilidade de Nuno e José Mateus, do ateliê ARX Arquitetos, e a sua comercialização está a ser conduzida pela Porta da Frente Christies.
Com valores de mercado entre os 1.090.000 e os 3.670.000 euros, estes apartamentos não estão ao alcance dos bolsos da maioria dos portugueses e estão a atrair sobretudo uma clientela internacional. Reconhecendo que “há já alguns anos que a Porta da Frente tem procurado no mercado estrangeiro os compradores para esta faixa de apartamentos de topo”, Rafael Ascenso faz um balanço positivo da comercialização do condomínio Grande Hotel. “Temos mais de metade dos 15 apartamentos colocados e todos no mercado estrangeiro, nomeadamente a compradores oriundos do Brasil, África do Sul e Suécia” e, garante, “esperamos fechar as vendas antes da conclusão da obra”. Iniciados em 2014, os trabalhos de construção vão continuar ao longo dos próximos meses, prevendo-se que fiquem terminados em 2016.

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