Portugal subscreveu, recentemente em Nova Iorque, um compromisso para a ação climática com base no oceano, informou o Governo em comunicado.
O compromisso foi assinado pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, à margem da cimeira para a Ação Climática que decorreu nas Nações Unidas, numa iniciativa do secretário-geral António Guterres. No âmbito do documento assinado, Portugal compromete-se, nomeadamente, em investir no sequestro de carbono através de organismos marinhos, como as algas, e em classificar 30% do espaço marinho nacional como área protegida até 2030. Atualmente é 07%.
Portugal compromete-se também em produzir 10% da eletricidade consumida no país com base na energia eólica (produzida no mar) e nas ondas do mar até 2030. E vai assegurar ainda um sistema de infraestruturas nos portos para o fornecimento de combustíveis alternativos e de baixo carbono.
O país comprometeu-se também a apresentar uma estratégia de sustentabilidade para o sistema portuário até 2020. O painel juntou-se com o objetivo comum de combate às alterações climáticas com um enfoque em ações no Oceano, um total de 14 países. Além de Portugal fazem parte os seguintes países: Noruega, Austrália, Japão, Quénia, México, Namíbia, Chile, Indonésia, Palau, Fiji, Gana, Canadá e Jamaica. Os países envolvidos representam cerca de 30% da linha costeira mundial, 30% das Zonas Económicas Exclusivas globais e 20% da frota de navios em todo o mundo.